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Dra Barbara Goldoni

Com o aumento da exposição nas redes sociais e o desejo de adequar a imagem corporal a padrões estéticos, muitas adolescentes — e por consequência seus pais e responsáveis — se perguntam: fazer implante de silicone na adolescência pode? A resposta não é um simples sim ou não. Envolve maturidade, desenvolvimento físico completo e um olhar cuidadoso sobre expectativas e motivações.

O que diz a legislação e a medicina?

A partir dos 18 anos, a cirurgia plástica estética pode ser realizada com autonomia, sem a necessidade de consentimento dos responsáveis. No entanto, há situações em que o procedimento pode ser avaliado antes dessa idade — desde que haja indicação clara, como assimetrias mamárias severas ou ausência total das mamas (hipoplasia), que afetam diretamente a autoestima e o bem-estar emocional da adolescente, lembrando aqui que esses aspectos fazem parte da saúde.

Mesmo nesses casos, a cirurgia só é indicada quando o corpo já passou pela fase mais importante do desenvolvimento. As mamas geralmente completam seu crescimento entre os 15 e 18 anos, mas isso pode variar. Por isso, cada paciente precisa ser avaliada individualmente por um cirurgião plástico especializado.

Não é só uma questão de corpo — é uma questão de cabeça

Mais do que ter o corpo pronto, é preciso ter maturidade emocional para compreender o que envolve uma cirurgia: os riscos, os cuidados no pós-operatório, os limites do procedimento e os resultados a longo prazo. A cirurgia plástica não é uma solução mágica — e é justamente esse discernimento que costuma surgir mais nitidamente na transição da adolescência para a vida adulta.

Por isso, o diálogo entre médico, adolescente e família é fundamental.

É esse espaço de conversa que permite avaliar não só a parte física, mas também os aspectos emocionais e as reais motivações da paciente.

Quando o implante pode ser uma boa escolha?
  • Quando há um desenvolvimento físico completo
  • Quando existe um sofrimento psicológico real, como baixa autoestima ou isolamento social devido à forma ou ausência das mamas
  • Quando a paciente demonstra consciência e responsabilidade sobre o procedimento
  • Quando há apoio familiar e acompanhamento médico de confiança
O papel das mães e responsáveis nesse processo

Os pais e cuidadores têm um papel essencial nesse momento: oferecer apoio sem julgamento, escutar as inseguranças da menina, e buscar informações seguras com profissionais experientes. Muitas vezes, a conversa sobre o corpo abre espaço para refl exões mais profundas sobre autoestima, identidade e confiança.

Em resumo: pode, sim — mas com responsabilidade

O implante de silicone durante a adolescência pode ser uma possibilidade, sim, mas não deve ser banalizado. Cada caso é único, e a cirurgia só deve ser realizada quando corpo e mente estiverem preparados. Na dúvida, o melhor caminho é uma avaliação honesta, empática e cuidadosa com um especialista.

Agende uma avaliação personalizada Se você — ou sua filha — está considerando a colocação de prótese de silicone, agende uma consulta. Vamos conversar com calma, esclarecer todas as dúvidas e entender se este é o momento certo. A decisão pelo implante deve ser feita com informação, acolhimento e responsabilidade.

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Dra Barbara Goldoni
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